Por uma infância muito mais divertida!
O fenômeno da expansão das cidades desde a Revolução Industrial, o êxodo rural e, mais recentemente, a formação de uma sociedade high-tech trouxeram consigo uma consequência meio desastrosa: as crianças não pisam mais no chão; tem nojo de brincar na terra.
Sou da opinião de que criança feliz é criança que experimenta, que brinca livremente. É claro, cuidados são necessários, mas as nossas crianças estão envoltas em cuidados demasiadamente exagerados! Estamos formando pessoas que, no futuro, serão neuróticas por limpeza, alérgicas a quase tudo, imunologicamente deficitárias. Tudo porque não "experimentaram".
Além disso, precisamos de mais pessoas criativas nesse mundo. O "brincar" e o "experimentar" exercitam a imaginação e vão ativando conexões neuronais que só ganham força se exercitadas. Ou seja, criatividade vem do berço, e cabe a nós, pais, estimular nossos pequenos super-heróis a decifrar enigmas, andar descalços, interpretar histórias, gargalhar, cantar, pular e bagunçar muito, mas muito mesmo!
E é assim que estou tentando educar a Lorena. É por isso que ela já entrou em cachoeira de água gelada, já mergulhou comigo no rio, já levou caldo de onda na praia e... já brincou na terra!